37 DIAS DE JEJUM E ORAÇÃO
17 de agosto a 22 de setembro de 2017
PERSEVERANDO UNÂNIMES
“E perseveravam na doutrina dos apóstolos, e na comunhão, e no partir do pão, e nas orações” – Atos 2:42.
Em tempos de confusão religiosa e espiritual é necessário que observemos a Palavra de Deus e voltemos à simplicidade do Evangelho de Cristo.
Observarmos o modelo da igreja primitiva e, com a orientação do Espírito Santos, nos esforçarmos por segui-lo é a melhor garantia de que não nos afastaremos da essência do evangelho e dos princípios da igreja estabelecida por Jesus.
Para que isso aconteça, a perseverança é fundamental. A falta dela, muitas vezes, não permite que atinjamos um objetivo proposto; ficamos no meio do caminho e não alcançamos os nossos alvos. Por isso vemos tanta confusão no meio religioso e, com tristeza, observamos que as palavras do apóstolo Paulo estão se cumprindo de forma evidente em nossos dias: “Admira-me que estejais passando tão depressa daquele que vos chamou na graça de Cristo, para outro evangelho; o qual não é outro, senão que há alguns que vos perturbam e querem perverter o evangelho de Cristo” – Gálatas 1:6-7.
Neste ano, em comemoração aos nossos 37 ANOS como igreja, faremos um tempo de jejum e oração de 37 DIAS, divididos em 04 etapas: PERSEVERANDO NA DOUTRINA, PERSEVERANDO NA COMUNHÃO, PERSEVERANDO NO PARTIR DO PÃO e PERSEVERANDO NAS ORAÇÕES. Nesse tempo você terá a oportunidade de orar, jejuar e meditar no significado da perseverança para que os princípios estabelecidos por Jesus sejam encontrados de forma fiel em sua igreja e família.
1º Dia – 17 de agosto
Perseverando na doutrina
Conhecendo a Palavra de Deus
“Portanto, quem ouve estas minhas palavras e as pratica é como um homem prudente que construiu a sua casa sobre a rocha.” – Mateus 7:24.
A nossa perseverança em dias difíceis como os que estamos vivendo só é possível se tivermos uma âncora firme, uma palavra que seja eterna, que não mude de acordo com as circunstâncias do momento: “Passará o céu e a terra, porém as minhas palavras não passarão” – Marcos 13:31.
Conhecer a Palavra de Deus é fundamental para atravessar momentos de dúvidas e dificuldades. Não há outra forma de perseverarmos na doutrina cristã. As Escrituras são a base sobre a qual basearemos nossa comunhão, o partir do pão e as orações.
“Desde a infância sabes as sagradas letras que podem tornar-te sábio para a salvação pela fé em Cristo Jesus” – II Timóteo 3:15.
Comece o seu tempo de oração e jejum fazendo o propósito de conhecer melhor a Palavra de Deus e meditar nela com constância e oração.
Neste ano, quando completamos 37 anos de existência como igreja teremos um período de 37 DIAS DE JEJUM E ORAÇÃO, meditando sobre como podemos perseverar na fé de acordo com os quatro princípios presentes na experiência dos discípulos em Atos 2:42-46: perseverança na doutrina, na comunhão, no partir do pão e nas orações.
É tempo de estarmos juntos, novamente, orando e jejuando como Igreja, Corpo de Cristo.
Nesse início da Campanha liste os motivos pelos quais você deseja orar.
Semeie, através da oração, na sua vida pessoal, familiar, profissional, ministerial, na vida do seu próximo e também na sociedade.
2º Dia – 18 de agosto
Perseverando na doutrina
Confiando na Palavra de Deus
“O caminho de Deus é perfeito; a palavra do Senhor é provada; ele é escudo para todos os que nele se refugiam.” – II Samuel 22:31.
O conhecimento gera confiança; não é sábio confiar naquilo que não conhecemos. Da mesma forma é mais fácil confiar naquilo que já foi testado e aprovado.
Você já parou para pensar que os deuses criados pelo homem não têm história e referências (entidades, santos, espíritos desencarnados, etc.). Nossa confiança na Palavra começa à partir de toda a história apresentada na bíblia e no fato dela ser aprovada na experiência de homens e mulheres de Deus durante séculos e continuar a ser aprovada na nossa própria experiência de vida.
Faça hoje um exercício de fé e relembre as circunstâncias de sua vida e de sua família quando a Palavra de Deus foi decisiva e abençoadora.
Peça discernimento e Graça para entender melhor a Palavra.
Ore por mais confiança na Palavra.
Agradeça ao Senhor por todas as vezes em que você confiou na Palavra e a sua fé foi honrada e fortalecida.
É tempo de orar e jejuar.
3º Dia – 19 de agosto
Perseverando na doutrina
Vivendo a Palavra de Deus
“Sejam praticantes da palavra, e não apenas ouvintes, enganando-se a si mesmos.” – Tiago 1:22.
A confiança vem não apenas do conhecimento, mas principalmente da vivência. A experiência adquirida é fonte de confiança.
Jó confirma isso numa de suas falas mais tocantes durante a sua dura experiência de vida: “Eu te conhecia só de ouvir, mas agora os meus olhos te veem” – Jó 42:5. Conhecia a Deus na teoria, mas depois de muitas provações experimentou da graça e da providência do Senhor.
Para que perseveremos na fé e na doutrina devemos pedir forças ao Senhor para sairmos da teoria, de tudo o que temos aprendido e vivenciarmos a nossa fé no dia a dia, nos nossos relacionamentos e com aqueles que por providência divina cruzarem o nosso caminho.
Ore ao Senhor pedindo a graça de vivenciar a sua Palavra diariamente.
É o momento apropriado de fazer um balanço da sua vida e entender o quanto você tem praticado de tudo o que aprendeu sobre a vida no Espírito.
Agradeça ao Senhor por tudo o que Ele lhe tem permitido fazer e veja no que pode melhorar.
É tempo de orar e jejuar.
4º Dia – 20 de agosto
Perseverando na doutrina
Pregando a Palavra de Deus
“Pregue a palavra, esteja preparado a tempo e fora de tempo, repreenda, corrija, exorte com toda a paciência e doutrina” – II Timóteo 4:2.
A perseverança na pregação da Palavra precisa ser retomada pela igreja.
O apóstolo Paulo depois de repreender o espírito de adivinhação de uma jovem possessa foi encarcerado pelos seus perseguidores (Atos 16:16-40).
Apesar de açoitado e preso ao tronco com seu companheiro Silas, não parou com os louvores e as orações. Na sequência as portas da prisão foram abertas de forma milagrosa e o carcereiro se converteu ao Senhor Jesus.
Os obstáculos à pregação não devem nos desanimar, pelo contrário, devem nos impulsionar à pregação e ao testemunho, conscientes de que para um tempo difícil como o nosso é que fomos chamados.
Ore ao Senhor pedindo graça e sabedoria para testemunhar em todo o tempo, qualquer que sejam as circunstâncias.
Pregue a palavra de Deus com ousadia, confiando que o Espírito Santo produzirá os resultados segundo a Sua vontade. Interceda por aqueles que você pretende evangelizar, para que o Espírito Santo prepare o terreno e a semente caia em um terra boa.
É tempo de orar e jejuar.
5º Dia – 21 de agosto
Perseverando na doutrina
Ensinando a Palavra de Deus
“Gravem estas minhas palavras no coração e na mente; amarrem-nas como sinal nas mãos e prendam-nas na testa. Ensinem-nas a seus filhos, conversando a respeito delas quando estiverem sentados em casa e quando estiverem andando pelo caminho, quando se deitarem e quando se levantarem.” – Deuteronômio 11:18-19.
Os tempos modernos são muito estressantes. Há muita informação e ser processada; o que não implica necessariamente em conhecimento adquirido. Não conseguimos processar tudo o que nos chega, consequentemente tendemos a fazê-lo de forma superficial. Estamos confundindo informação com conhecimento.
O tempo de meditação e oração foi sendo abandonado com o pretexto da falta de tempo. O ensinamento da palavra substituído por pacotes prontos que não necessariamente coincidem com a revelação de Deus.
O desafio ao povo de Israel permanece atual: “gravem as minhas palavras no coração e na mente”; não percam a oportunidade de ensiná-las em casa, na rua, nos templos.
Ore por entendimento e compreensão no estudo da Palavra de Deus. Busque maneiras e graça para ensiná-la num tempo de ceticismo e incredulidade.
Peça sabedoria para ensinar a Palavra de forma compreensível, sem abrir mão dos princípios eternos.
É tempo de orar e jejuar.
6º Dia – 22 de agosto
Perseverando na doutrina
Entendendo a doutrina
“Apegue-se firmemente à mensagem fiel, da maneira como foi ensinada, para que seja capaz de encorajar outros pela sã doutrina e de refutar os que se opõem a ela.” – Tito 1:9.
Deus zela pela sua Palavra. O correto entendimento dela nos torna mensageiros fiéis e nos prepara para a dupla tarefa: encorajar outros pela doutrina sadia e refutar aqueles que a ela se opõem.
Ao focarmos na refutação dos opositores e dos que trazem ensinos falsos, muitas vezes esquecemos de ter uma “agenda positiva”, isto é, entender a doutrina e usar nosso tempo para ensiná-la de forma correta, apresentando “todo o conselho de Deus” (Atos 20:27).
A importância de se conhecer as doutrinas básicas do cristianismo é perfeitamente demonstrada pelo apóstolo Pedro: “Antes, santificai a Cristo, como Senhor, em vossos corações, estando sempre preparados para responder a todo aquele que vos pedir a razão da esperança que há em vós” – I Pedro 3:15.
Ore por sabedoria e disposição para conhecer e aplicar as doutrinas Cristo.
Não abra mão do seu tempo de oração e estudo das escrituras, pois entendê-las é fundamental para a sua perseverança na fé.
Peça ao Senhor que abra os seus olhos para discernir as verdades da Palavra.
É tempo de orar e jejuar.
7º Dia – 23 de agosto
Perseverando na doutrina
Discernindo as falsas doutrinas
“Não se deixem levar por diversos ensinos estranhos. É bom que o nosso coração seja fortalecido pela graça, e não por alimentos cerimoniais, os quais não têm valor para aqueles que os comem” – Hebreus 13:9.
Desde sempre tem se tentado perverter a Palavra de Deus procurando fórmulas de desacreditá-la e adaptá-la à mesquinhez humana. Antes mesmo de Cristo ter estabelecido a sua Igreja Satanás tentou inviabilizá-la, utilizando-se da Palavra de Deus de forma distorcida no deserto, esperando mudar o destino do Filho de Deus.
Tendo Jesus vencido e consumado a sua obra na cruz, e não podendo mais alterar o fato e a doutrina da salvação, resta ao inimigo o trabalho de deturpá-la, corrompendo a Palavra, dificultando ao máximo o acesso do homem a Deus. É o que estamos vendo hoje, mais do que em qualquer época do cristianismo.
O dom de discernimento de espíritos (I Co 12:10) é, atualmente, ferramenta indispensável para o Corpo de Cristo.
Diante da confusão religiosa em que estamos vivendo, ore por discernimento e Graça para que a palavra de Cristo chegue ao coração das pessoas sem distorções.
Ore para que o dom de discernimento de espíritos seja mais presente na igreja.
Peça ao Senhor por aqueles que ouvirão a Palavra, para que não sejam roubados pelo inimigo.
É tempo de orar e jejuar.
8º Dia – 24 de agosto
Perseverando na doutrina
Confrontando os ensinamentos errados
“Se alguém chegar a vocês e não trouxer esse ensino, não o recebam em casa nem o saúdem” – II João 1:10.
A bíblia nos orienta a não julgarmos precipitadamente. Isso, porém, não se aplica a erros e distorções na pregação da Palavra. A ordem é: “Julgai todas as coisas, retende o que é bom” – I Ts 5:21.
O julgamento das pessoas cabe a Deus, o dos ensinos a nós. Paulo quando discorria sobre os dons espirituais deixou isso bem claro: “Tratando-se de profetas, falem dois ou três e os outros julguem” – I Co 14:29.
Nós temos o padrão, a Palavra de Deus. É com base nela que podemos discernir se a palavra vem de Deus, do homem ou do diabo, e isso é essencial em dias confusos como os nossos, onde tudo é relativo e cada um afirma ter a sua própria verdade.
Ore por discernimento e sabedoria para confrontar os ensinos que não estão de acordo com a palavra de Deus.
Estude e medite na Palavra para não ser enganado pelos falsos mestres e ajudar a tirar outros do engano. Interceda pelas igrejas para que preguem a Palavra de Deus com fidelidade.
É tempo de orar e jejuar.
9º Dia – 25 de agosto
Perseverando na doutrina
Evitando os falsos mestres
“Virá o tempo em que não suportarão a sã doutrina; ao contrário, sentindo coceira nos ouvidos, cercarse-ão de mestres para si mesmos, segundo as suas próprias cobiças. Eles se recusarão a dar ouvidos à verdade, voltando-se para os mitos” – II Timóteo 4:3-4.
Parece que esse tempo chegou! Pressionados pelo individualismo e procurando constantemente o prazer, as pessoas não estão suportando ouvir a verdade. Para que obedecer a Deus quando cada um se considera um pequeno deus, cada um tem a sua própria verdade.
Os mestres atuais orientam as pessoas a crer em mitos, em deuses desconhecidos, sem credenciais, sem história: santos, entidades, espíritos de mortos, filosofias. Eles levam os homens a crer em deuses que de fato não o são. O grande problema é que as pessoas acabam se tornando semelhantes ao deus que adoram (Salmo 115:1-8).
A verdade é mais difícil de ser seguida, exige mais, requer posturas e atitudes. Os mitos parecem dar liberdade total no início, mas com o correr do tempo fica clara a escravidão a que a pessoa está submetida.
Ore por discernimento, para que os cristãos saibam reconhecer os falsos mestres que atuam tanto fora como dentro da igreja.
Ensine na sua Pequena Família, no seu discipulado, como as pessoas podem identificar e se proteger dos falsos mestres. Interceda pelos líderes e pastores para que permaneçam firmes na sã doutrina.
É tempo de orar e jejuar.
10º Dia – 26 de agosto
Perseverando na comunhão
Do Filho de Deus
“Fiel é Deus, pelo qual fostes chamados à comunhão de seu Filho Jesus Cristo nosso Senhor” – I Coríntios 1:9.
Em toda a Escritura não há nada mais elevado do que isto: todos foram chamados para a comunhão do Filho de Deus, Jesus Cristo. E isso é perfeitamente acordado pelo Pai e pelo Filho no Espírito. Eles querem fazê-lo, querem estendê-la para o ser humano. Não em Sua divindade, mas na Sua comunhão.
Você se lembra de que Deus criou o ser humano à Sua própria imagem, à Sua semelhança. Por que Ele fez isso? Ele não criou nada dessa forma, mas apenas o homem; Ele o criou à Sua própria imagem pois tinha a intenção de manter uma comunhão perfeita com Ele. O pecado, porém, destruiu isso.
Através do Filho a comunhão é restabelecida. Este é o princípio da comunhão dos crentes no Corpo de Cristo. Vivermos em comunhão só é possível porque ela começou pela Trindade e nos foi propiciada pelo Filho.
Agradeça ao Senhor pela obra de Cristo na cruz que nos permite a comunhão com Ele e com os irmãos através da igreja.
Ore para que as limitações e as particularidades de cada irmão não sejam obstáculos à comunhão. Ore para que você seja um facilitador, um instrumento de comunhão e não de divisão.
É tempo de orar e jejuar.
11º Dia – 27 de agosto
Perseverando na comunhão
Do sangue
“Porventura o cálice da benção que abençoamos, não é a comunhão do sangue de Cristo? O pão que partimos, não é a comunhão do corpo de Cristo?” – I Coríntios 10:16.
Através do derramamento do seu sangue, participamos de tudo quanto Cristo é, juntamente com os demais crentes, mediante o Espírito Santo.
O sangue de Cristo simboliza aquilo que o Senhor Jesus fez por nós em sua morte expiatória. E agora participamos em tudo quanto foi adquirido por esse intermédio, desde a redenção e o perdão dos pecados, até a própria glorificação.
A perseverança nos momentos difíceis ou de conflito dentro de uma família é mantida porque existe amor decorrente de haver laços de sangue. Da mesma forma, no corpo de Cristo devemos nos lembrar que temos em comum o sangue derramado por nós. Isso nos dá forças para seguirmos perseverando na comunhão e na edificação mútua.
Agradeça ao Senhor por Jesus ter perseverado nos momentos de luta e tribulação e, dessa forma, ter consumado a nossa salvação pelo derramamento do seu sangue.
Ore para que nos momentos de tribulação e de conflitos nos recordemos que o sangue de Cristo nos une na mesma família.
É tempo de orar e jejuar.
12º Dia – 28 de agosto
Perseverando na comunhão
Do Espírito Santo
“Pois, em um só Espírito, todos nós fomos batizados em um corpo, quer judeus, quer gregos, quer escravos, quer livres. E a todos nós foi dado beber de um só Espírito” – I Coríntios 12:13.
Todos aqueles em quem o Espírito habita são realmente convertidos. Isso lhes proporciona uma espiritualidade comum, Cristo se torna Senhor de todos, a Pessoa em redor de quem todos estão reunidos.
Perseverar é mais fácil quando se tem um objetivo e alguém de confiança que nos lidere e nos mostre o caminho. Jesus é essa pessoa, no ministério do Espírito Santo. Ele mantém a comunhão, apara as arestas, acerta as diferenças e nos dá o amor necessário para trabalharmos num mesmo corpo.
A comunhão humana é frágil e sujeita a melindres e fraquezas. A comunhão baseada no poder residente em nós através do Espírito Santo nos confere a natureza moral de Cristo, e esse é o vínculo que traz segurança e garantia de uma comunhão duradoura.
Agradeça ao Senhor pelo dom do Espírito Santo e ore por uma igreja homogênea, onde todos buscam andar na Luz, para que a comunhão não se perca.
Ore por sensibilidade à voz do Espírito para que a perseverança seja mantida.
Ore para que a natureza moral de Cristo seja manifesta na sua vida e na vida da igreja.
É tempo de orar e jejuar.
13º Dia – 29 de agosto
Perseverando na comunhão
Do Corpo de Cristo
“Para que não haja divisão no corpo; pelo contrário, cooperem os membros com igual cuidado, em favor uns dos outros” – I Coríntios 12:25.
Comunhão exige perseverança. É assim no casamento, na igreja, na empresa, em qualquer tipo de relacionamento. Perseverar é uma arte.
No corpo de Cristo deve haver um cuidado e um respeito mútuo entre todos os membros, reconhecimento da dependência mútua uns dos outros. Deve ser rejeitada a exaltação exagerada de um membro em detrimento dos demais, porquanto isso prejudica os menos favorecidos, assim impedindo a função e a saúde do corpo inteiro.
Os olhos e os ouvidos cuidam da segurança geral do corpo, foram postos na cabeça, como sentinelas. As mãos entram em ação na defesa do corpo. Os membros mostram-se ligeiros para afastar o corpo dos perigos.
O que seria do corpo sem a comunhão dos membros?
Ore para que a igreja exerça essa forma de cuidado.
Ore para que as facções sejam evitadas, pois o corpo fica indefeso diante dos ataques mais perigosos.
Busque a perseverança nos relacionamentos, seja um promotor da comunhão.
É tempo de orar e jejuar.
14º Dia – 30 de agosto
Perseverando na comunhão
Que vem da Luz
“Se dissermos que mantemos comunhão com ele, e andarmos nas trevas, mentimos e não praticamos a verdade. Se, porém, andarmos na luz, como ele na luz está, mantemos comunhão uns com os outros, e o sangue de Jesus Cristo, seu Filho, nos purifica de todo pecado” – I João 1:6-7.
O requisito para a perseverança no Espírito é andarmos na luz. A luz não tem comunhão com as trevas, portanto, se uma parte do Corpo anda na luz e outra parte não, é difícil perseverar.
Apesar das diferenças na forma de pensar, dos diferentes usos e costumes, a busca por andar na luz é essencial para que haja comunhão na igreja. Andar em trevas revela a falta de comunhão com Deus, e, como consequência, a comunhão com os irmãos fica prejudicada.
A experiência nos mostra que ao tentarmos viver a vida espiritual com as nossas próprias forças, frequentemente falhamos. Para que não andemos nas trevas precisamos de iluminação sobrenatural, pois o andar espiritual é inspirado e dirigido pelo Espírito de Deus.
Ore por Graça e direção do Espírito Santo para viver em santidade, sabendo que isso motiva seus irmãos a fazer o mesmo.
Ore para que a luz de Cristo seja manifesta em sua vida e na vida da igreja.
É tempo de orar e jejuar.
15º Dia – 31 de agosto
Perseverando na comunhão
Que vem do batismo
“Pois, em um só Espírito, todos nós fomos batizados em um corpo, quer judeus, quer gregos, quer escravos, quer livres. E a todos nós foi dado beber de um só Espírito” – I Coríntios 12:13.
Graças ao batismo no corpo de Cristo a comunhão, que seria inviável em condições normais, é possível. O Espírito foi derramado sobre todas as raças e sobre pessoas de todas as condições sociais. Na descida do Espírito Santo estavam presentes homens de todas as nações (Atos 2:5-11).
É esse mesmo Espírito que nos garante a perseverança numa comunhão tão diversificada. Línguas, culturas, costumes diferentes podem ser abrigados no mesmo corpo; tudo convergindo para o estabelecimento do Reino de Deus.
Longe de ser motivo de preocupação, a diversidade na igreja deve ser encarada com benção, pois favorece a pregação do evangelho a todos os povos e raças, conforme a grande comissão estabelecidas pelo Senhor. Perseverar no acolhimento daquele que tem uma cultura diferente é um desafio que deve ser encarado pela igreja.
Ore para que haja amor na igreja no acolhimento de pessoas de outras culturas.
Ore por graça e sabedoria no evangelismo dessas pessoas, num momento da história quando há muitos movimentos de refugiados de guerra para diferentes países, inclusive o Brasil. Ore para que muitas pessoas cheguem ao batismo em sua localidade.
É tempo de orar e jejuar.
16º Dia – 01 de setembro
Perseverando na comunhão
Que vem pela santidade
“Não sabeis que os vossos corpos são membros de Cristo? E eu, porventura, tomaria os membros de Cristo e os faria membros de meretriz? Absolutamente, não” – I Coríntios 6:15.
Outra qualidade que garante a perseverança na comunhão é a santidade. O apóstolo Paulo usa os capítulos 6 e 7 da primeira carta aos coríntios para várias advertências àqueles cristãos.
A falta de santidade, ou não permite que a comunhão seja estabelecida, ou produz a sua ruptura, prejudicando a igreja e o reino de Deus, pois sem santidade a obra é feita na carne e não segundo o Espírito.
A santidade do cristão é o ingrediente indispensável para que todos os membros do Corpo de Cristo perseverem na fé, no amor, no desprendimento, na utilização dos dons, na pregação da Palavra. Quando ela está ausente a comunhão é quebrada, o trabalho não flui e não produz os resultados estabelecidos por Deus.
Nesses tempos difíceis que estamos vivendo como está a sua vida cristã em relação à santidade?
Ore para que a santidade seja preservada na sua vida, família e igreja.
Ore para que a comunhão na igreja não seja quebrada pela falta de santidade.
Interceda pela liderança, pelos ministérios, por todos os irmãos sobre isso.
É tempo de orar e jejuar.
17º Dia – 02 de setembro
Perseverando na comunhão
Como base da missão
“E, quando conheceram a graça que me foi dada, Tiago, Cefas e João, que eram reputados colunas, me estenderam, a mim e a Barnabé, a destra da comunhão, a fim de que nós fossemos para os gentios e eles para a circuncisão” – Gálatas 2:9.
Paulo e Barnabé foram recebidos pelos líderes de Jerusalém como homens separados pelo Espírito Santo e com autoridade para a sua obra. O fato de Paulo não ser contado entre os discípulos originais de Jesus durante a vida terrena deste, em nada diminuíra a avaliação que os outros apóstolos faziam dele.
Ofereceram a ele e a Barnabé total comunhão, o que foi de grande valia para que fossem enviados como missionários aos gentios, uma vez que havia outros apóstolos comissionados para a evangelização dos judeus.
A perseverança na comunhão é um dos requisitos para um trabalho missionário vitorioso. Aquele que é enviado precisa ter uma sólida base de apoio, em oração e sustento.
Ore para que a comunhão da igreja também seja revertida em um trabalho missionário constante e sadio.
Ore para que Deus envie missionários para a sua obra, e, para que a exemplo de Paulo, lhes seja oferecida “a destra da comunhão”, para que cumpram assim um ministério mais eficaz. Ore para que Deus levante evangelistas em sua localidade.
É tempo de orar e jejuar.
18º Dia – 03 de setembro
Perseverando na comunhão
Que vem da diversidade
“Mas Deus dispôs os membros, colocando cada um deles no corpo, como lhe aprouve. Se todos, porém, fossem um só membro, onde estaria o corpo? O certo é que há muitos membros, mas um só corpo” – I Coríntios 12:18-20.
É mais fácil manter comunhão com pessoas que pensam como nós pensamos. Na diversidade de pensamentos, conduta e dons, porém, a perseverança é testada diariamente.
A diversidade deve servir para complementar, e não para criar barreiras e contendas. Se o olho não fizer o seu trabalho, a perna padecerá ao cair num buraco na calçada. Como consequência, todo o corpo será prejudicado, não apenas a perna.
Quando atentarmos mais para esse segredo, seremos mais produtivos, perderemos menos tempo e deixaremos de nos desgastar com tanta frequência. Faremos com alegria a nossa parte, cobrindo aquilo que o outro membro não pode fazer, e vice-versa.
Ore por menos murmuração na igreja e mais compreensão da função que cada membro exerce no corpo.
Ore para que a Graça de Deus seja o vínculo entre membros com funções, dons e chamados tão distintos.
Seja você um instrumento de pacificação e apoio entre os diferentes dons e serviços na igreja, para que o Reino de Deus seja estabelecido.
É tempo de orar e jejuar.
19º Dia – 04 de setembro
Perseverando no partir do pão
Diariamente
“O pão nosso de cada dia dá-nos hoje” – Mateus 6:11.
A oração do Pai nosso foi um modelo deixado por Jesus para os seus seguidores: “vós orareis assim”. Se o pão deve ser recebido diariamente, pode também ser partilhado da mesma forma.
Como a carência humana é muito grande em todas as áreas, principalmente em épocas de crise, as necessidades estão diante de nós todos os dias. Cabe a nós perseverar na distribuição do pão com a frequência que a necessidade exige.
É importante estarmos atentos aos que nos rodeiam, na família ou na igreja, na vizinhança, nos lugares por onde passamos. É o conselho de Tiago: “Se um irmão ou uma irmã estiverem carecidos de roupa, e necessitados do alimento cotidiano, e qualquer dentre vós lhes disser: Ide em paz, aquecei-vos, e fartai-vos, sem, contudo, lhes dardes o necessário para o corpo, qual é o proveito disso? “ (Tiago 2:15-16).
É o exemplo do Maná: colhido e utilizado no mesmo dia.
Ore por aqueles que estão necessitados e procure agir, segundo as suas condições, para resolver, ou pelo menos, atenuar o problema.
Ore para que a igreja seja mais ativa na área social, sem abandonar a pregação do evangelho.
Fique atento aos que estão mais próximos de você e ajude no que for possível, cumprindo a orientação de Tiago.
É tempo de orar e jejuar.
20º Dia – 05 de setembro
Perseverando no partir do pão
Na comunhão
“E perseveravam na doutrina dos apóstolos e na comunhão, no partir do pão e nas orações” – Atos 2:42.
O partir do pão na comunhão dos santos remete à ordenança da ceia do Senhor. É possível que, devido à proximidade da morte e ressurreição de Jesus, ela tivesse lugar todas as noites, e provavelmente, envolvia as memórias sobre como Jesus partira o pão em companhia dos seus discípulos.
Relembrava os discípulos, tanto quanto o deve fazer hoje conosco, de que Cristo é o Pão da Vida, que Ele irá retornar, trazendo a redenção completa para sua igreja. Era o rito central que mantinha os crentes unificados, dando unidade à adoração e ao serviço.
Embora os tempos sejam outros, e nem sempre possamos fazer da mesma forma, manter-se nesse espírito é saudável para não perdermos de vista que a comunhão e a esperança da volta de Jesus nunca deve ser perdida ou abandonada.
Ore para que aspectos espirituais da vida cristã, como o partir do pão na companhia de outros irmãos não se perca.
Ore para que a ceia do Senhor tenha para nós a importância espiritual que teve para os primeiros cristãos.
É tempo de orar e jejuar.
21º Dia – 06 de setembro
Perseverando no partir do pão
No deserto
“Os discípulos lhe disseram: Onde haverá neste deserto tantos pães para fartar tão grande multidão”? – Mateus 15:33.
Partir o pão na comunhão dos santos é bem mais fácil do que fazê-lo no deserto. A multidão que seguia Jesus era grande, e no deserto, já estavam há três dias sem comer.
O nosso trabalho cristão, geralmente, fica restrito ao templo. Ali se concentram a adoração, os eventos, a evangelização. Esquecemos que o nosso desafio é o deserto, é lá fora que estão os famintos, os necessitados.
O milagre de Jesus não foi feito a partir do nada, Ele realizou o milagre utilizando o pouco que eles tinham: sete pães e alguns peixinhos. Utilizou o pouco que tinham e, depois de dar graças, se valeu dos próprios discípulos para distribuírem o alimento ao povo.
Sua localidade tem se preocupado com os que estão fora? Tem orado e trabalhado para alimentar os que estão no deserto?
Ore pela relevância da igreja em sua localidade. Se ela deixasse de existir sua ausência seria sentida pela comunidade?
Ore por Graça e disposição para atender os necessitados e famintos.
É tempo de orar e jejuar.
22º Dia – 07 de setembro
Perseverando no partir do pão
De casa em casa
“Diariamente perseveravam unânimes no templo, partiam pão de casa em casa, e tomavam as suas refeições com alegria e singeleza de coração” – Atos 2:46.
Partir o pão de casa em casa era um dos costumes da igreja primitiva. Hoje temos procurado manter a benção dessa comunhão através dos grupos familiares (Pequenas Famílias).
As Pequenas Famílias são núcleos muito abençoadores, ajudam no pastoreio, na edificação, na intercessão, no aconselhamento, no suprimento das necessidades pessoais, familiares e da própria localidade.
É nas Pequenas Famílias que acontece a comunhão que, muitas vezes, não é possível acontecer na reunião congregacional. Nelas conseguimos conhecer melhor a vida, as necessidades, desafios e testemunhos dos irmãos e de suas famílias.
É nelas que partilhamos o Pão da Vida, que é Jesus; e também o pão no aspecto material, para suprimento das carências e necessidades dos irmãos e daqueles de fora que precisam ser abençoados.
Você já está participando de uma Pequena Família? Tem orado por ela? Tem procurado abençoá-la e levar novos participantes para conhecerem o evangelho de Cristo?
Ore por sua Pequena Família, esteja atendo às necessidades, seja um facilitador para a comunhão e suprimento.
É tempo de orar e jejuar.
23º Dia – 08 de setembro
Perseverando no partir do pão
Em memória de Cristo
“Tendo dado graças, partiu o pão e disse: Isto é o meu corpo que é dado por vós; fazei isto em memória de mim. Por semelhante modo, depois de haver ceado, tomou também o cálice, dizendo: Este cálice é a nova aliança no meu sangue; fazei isto, todas as vezes que o beberdes, em memória de mim” – I Coríntios 11:24-25.
A Ceia do Senhor tem a função, entre outras, de fazer-nos lembrar a redenção que possuímos através de Cristo, que se estende potencialmente a todos os homens, tal como a Páscoa levou a nação de Israel a lembrar-se de sua redenção da servidão do Egito.
A ceia é um tipo de Cristo, e dessa forma, não se restringe apenas ao momento do pão e do vinho. Devemos readquirir o costume de partirmos o pão com os irmãos em nossas casas, propiciando, como nos tempos bíblicos, mais momentos de comunhão e edificação.
O pão simboliza o sustento e a satisfação espirituais. Fala da doação da vida eterna, pois esse sustento é que desenvolve um organismo vivo. Uma vez partido, o pão simboliza a expiação.
Você tem participado da ceia com a consciência do que Cristo fez por você e de que a sua volta é certa?
Ore por sua igreja, para que a consciência da obra e da presença de Cristo não seja diminuída.
É tempo de orar e jejuar.
24º Dia – 09 de setembro
Perseverando no partir do pão
Como instrumento de salvação
“Porém ele lhes respondeu: Dai-lhes vós mesmos de comer. Disseram-lhe: Iremos comprar duzentos denários de pão para lhes dar de comer”? – Marcos 6:37.
Na primeira multiplicação dos pães, Jesus ensinava as multidões, quando os discípulos se deram conta que a noite estava chegando, a multidão era grande e não havia alimento para satisfazer a todos.
E não é essa a nossa situação atualmente? A noite da confusão política e religiosa chegou, a multidão anda em torno dos 7 bilhões, o alimento é escasso. A multidão se alimenta, mas, a maior parte dele se constitui de mentiras, falsas religiões e filosofias que não conduzem à vida. Nem mesmo a uma melhoria de vida terrena, o que dirá da vida eterna.
A orientação de Jesus não mudou: “deem-lhes vocês algo para comer”. Temos hoje muito mais que 5 pães e 2 peixes, e talvez, por isso mesmo, achamos que não precisamos depender de Jesus para o trabalho.
O milagre da multiplicação e da saciedade, porém, só Ele pode fazer. A nós cabe repartir o pão que dele recebemos.
Você tem feito a sua parte na Grande Comissão? O IDE que Jesus nos deixou?
Ore por um despertamento da igreja na evangelização, na necessidade de levar a salvação a todos os povos.
Você tem repartido o pão, mesmo considerando que a quantidade é pequena?
Você tem consciência de que pode confiar Naquele que opera a multiplicação?
É tempo de orar e jejuar.
25º Dia – 10 de setembro
Perseverando no partir do pão
Para que os filhos sejam saciados
“Mas Jesus lhe disse: Deixa primeiro que se fartem os filhos, porque não é bom tomar o pão dos filhos e lançá-lo aos cachorrinhos – Marcos 7:27.
Esse incidente deve ter alegrado a Jesus, que há tanto tempo vinha lutando com a indiferença e a rejeição declaradas dos líderes judeus, sem falar na lentidão da fé de seus próprios discípulos.
A mulher era gentia, por isso, nada tinha a ver com a missão do Messias de Israel. Enquanto os judeus rejeitaram a plenitude da benção de Deus e o próprio Messias, a mulher, que já o havia reconhecido como “Senhor” e “Filho de Davi”, é aprovada no teste da fé colocado por Jesus: ela considerou que até os resíduos das bênçãos da casa de Deus eram suficientes para suprir a sua necessidade.
Jesus reconheceu a sua confiança: “Ó mulher, grande é a tua fé”. Os obstáculos postos no seu caminho só fizeram aumentar a sua fé. O seu objetivo é que a necessidade da sua filha fosse saciada.
Jesus, o Pão da vida, foi partido, por isso é suficiente para que os filhos de casa e os filhos de longe sejam satisfeitos.
Como está a sua fé? Ele supera os obstáculos colocados no caminho ou não tem sido suficiente para a sua necessidade e daqueles que o cercam?
Ore para que a sua fé, quando testada, alcance os mesmos resultados que os dessa mulher. Ore para que a perseverança no partir do Pão o torne suficiente para todos os filhos.
É tempo de orar e jejuar.
26º Dia – 11 de setembro
Perseverando no partir do pão
Segundo a orientação do Senhor
“Disse-lhe então o diabo: Se és Filho de Deus manda que esta pedra se transforme em pão” – Lucas 4:3.
A resposta de Jesus, citando a própria Escritura, foi clara: “nem só de pão viverá o homem”. (v.4). O pão dever ser partido, mas não a qualquer preço. É o Pai quem estabelece os termos: “Porque eu recebi do Senhor o que também vos entreguei” – I Co 11:23.
Assim como na tentação no deserto, o diabo usa a própria escritura, deturpando, porém, o seu significado. É o que, infelizmente, temos observado no movimento evangélico atual. A confusão espiritual é muito grande, embora todos os líderes desses ministérios afirmem basear nas Escrituras as suas doutrinas.
Precisamos atentar para a simplicidade do evangelho de Jesus, os homens o tornaram complicado demais. Com suas regras e doutrinas de homens continuam sendo alvo da reprimenda de Jesus: “Hipócritas, vocês fecham o reino dos céus diante dos homens; vocês não entram, nem deixam entrar os que estão entrando” (Mateus 23:13).
Qual evangelho você tem seguido?
Qual evangelho você tem pregado?
Ore para que a igreja dos nossos dias volte à simplicidade do evangelho da Graça.
Ore para que as pessoas se convertam a Cristo e não às religiões.
É tempo de orar e jejuar.
27º Dia – 12 de setembro
Perseverando no partir do pão
Para que haja revelação
“E aconteceu que, quando estavam à mesa, tomando ele o pão, abençoou-o, e, tendo-o partido, lhes deu; então se lhes abriram os olhos, e o reconheceram; mas ele desapareceu da presença deles” – Lucas 24:30-31.
Logo após a ressurreição de Jesus, dois discípulos caminhavam para Emaús, conversando a respeito de tudo o que havia ocorrido naqueles dias. Jesus junta-se a eles, e começa a falar-lhes das Escrituras e das profecias que apontavam para o que acontecera naqueles dias, mas os seus olhos estavam impedidos de o reconhecer.
Ao chegarem à aldeia, sentados à mesa, Jesus abençoa o pão e o parte. Nesse momento os seus olhos foram abertos e o reconheceram.
Quando o corpo de Jesus foi partido na cruz, o véu do templo se rasgou e o nosso entendimento foi aberto. A partir daquele momento o caminho para Deus estava aberto também a todos os que viessem a crer.
Partir o Pão em memória de Jesus é também evangelizar, é ser um instrumento nas mãos de Deus que facilite a aqueles que o buscam terem os seus olhos abertos.
Você tem perseverado no partir do Pão?
Tem sido um instrumento facilitador para que as pessoas tenham os seus olhos abertos para a verdade da Palavra de Deus?
Ore para que a igreja nunca perca de vista a importância do partir do Pão.
É tempo de orar e jejuar.
28º Dia – 13 de setembro
Perseverando nas orações
Na devoção pessoal
“Tu, porém, quando orares, entra no teu quarto, e fechada a porta, orarás a teu Pai que está em secreto; e teu Pai que vê em secreto, te recompensará”. – Mateus 6:6.
A perseverança na oração é a base da perseverança em todas as áreas da vida cristã. Jesus, apesar da sua condição de Filho de Deus, retirava-se constantemente para orar e estar em comunhão com o Pai.
Devoção no particular, ação em público. Eis uma boa receita de vida de Jesus. Contrasta com o tipo de evangelho espetáculo que tomou conta de muitas igrejas atualmente.
Jesus foi transfigurado no monte diante dos seus discípulos. Quando desceram do monte, lhe trouxeram um jovem possesso; Jesus repreendeu o demônio e o menino ficou curado.
A oração, a meditação, o estudo da Palavra, são essenciais para que o cristão tenha uma vida frutífera, eficaz, quando estiver diante dos que não creem, dos necessitados, daqueles que Satanás traz presos.
Como tem sido sua vida devocional nestes tempos de tanta correria e informações conflitantes?
A oração tem sido a base de suas ações?
Você tem consultado ao Senhor e à sua Palavra antes de agir, de tomar decisões, de ministrar às pessoas?
Ore para que a oração seja a sua principal arma de ataque e de defesa.
É tempo de orar e jejuar.
29º Dia – 14 de setembro
Perseverando nas orações
Nos momentos de inquietação
“Não estejais inquietos por coisa alguma; antes as vossas petições sejam em tudo conhecidas diante de Deus pela oração e súplica, com ações de graças. E a paz de Deus, que excede todo o entendimento, guardará os vossos corações e as vossas mentes em Cristo Jesus”. – Filipenses 4:6-7.
É quase impossível evitarmos a inquietação no mundo moderno; pior, ainda, num país assolado por notícias preocupantes, dia após dia, como o nosso. Por isso, a palavra de Paulo é tão atual: a oração nos dá paz quando estamos inquietos e quando feita com constância evita que nos tornemos inquietos. A oração é um poder criativo que pode alterar os acontecimentos e nos conferir forças para enfrentar a adversidade.
Quando a paz aqui embaixo está escassa e incerta, a paz de Deus é garantida para aqueles que Dele dependem, e o buscam com constância. Nada é grande demais para o poder de Deus; e nem nada é pequeno demais para merecer o seu cuidado de Pai.
As ações de graças devem acompanhar nossas orações para que nos lembremos das bênçãos e das vitórias passadas, nos dando confiança que a mesma esperança que nos enchia o peito no passado, é boa para o futuro.
Você tem sido constante e confiante em suas orações?
Tem lançado mão do recurso da oração nos momentos de inquietação?
As suas orações têm sido acompanhadas por ações de graças por todas as vitórias que o Senhor já lhe concedeu?
É tempo de orar e jejuar.
30º Dia – 15 de setembro
Perseverando nas orações
Amparados na fé
“Jesus, porém, lhes respondeu: Em verdade vos digo que, se tiverdes fé e não duvidardes, não somente fareis o que foi feito à figueira, mas até mesmo se a este monte disserdes: Ergue-te e lança-te no mar, tal sucederá. Tudo quanto pedirdes em oração, crendo, recebereis” – Mateus 21:21-22.
Conforme vamos aprendendo a viver pela fé, vamos nos tornando mais e mais parecidos com Jesus, e dessa maneira o poder de Deus se manifesta de forma mais constante através das nossas vidas.
Jesus sempre deixou claro que o mesmo poder que operava Nele foi posto à disposição de todos os crentes. A natureza não regenerada, naturalmente teimosa, é a maior montanha a ser removida. Essa montanha pode ser lançada no mar para abrir caminho para a manifestação da vida de Cristo em nós; e é justamente a oração por meio da fé que pode obter tal coisa.
Em outras palavras, ter fé não equivale a viver a viver dia a dia sem saber o que pode acontecer em todos os aspectos da nossa existência, sem qualquer previsão para alterar essa incerteza. Pelo contrário, a fé é um princípio dinâmico que permite que o poder de Deus se aplique à nossa existência diária.
Você tem aprendido a viver pela fé?
Ore, como os discípulos fizeram e peça que o Senhor aumente a sua fé?
Ore para que o Senhor lhe permita oportunidades de exercer a fé no Seu poder.
É tempo de orar e jejuar.
31º Dia – 16 de setembro
Perseverando nas orações
Para que a tentação não nos apanhe
“Vigiai e orai, para que não entreis em tentação; o espírito, na verdade, está pronto, mas a carne é fraca” – Mateus 26:41.
Os três discípulos não souberam reconhecer a gravidade do momento, que Judas estava reunindo os soldados para virem prender a Jesus, e tornaram-se um exemplo para a igreja, ilustrando aqueles que, sendo íntimos de Jesus e possuindo todas as vantagens, não possuem a graça suficiente para vencer em tempos de provação, ou mesmo reconhecer a ameaça das crises.
Quem de nós já não se pôs a dormir enquanto alguém ao nosso lado luta pela sobrevivência, mental ou espiritualmente?
Pedro, que se vangloriava tanto de sua coragem, porquanto dissera que até morreria com Jesus, agora nem ao menos pôde manter-se acordado juntamente com ele. Uma grande provação ameaçava a todos eles, mas ele não elevou a voz em oração, pelo contrário, seus olhos foram dominados pelo sono.
Por isso, Jesus advertiu sobre a necessidade da vigilância e adicionou a ela a necessidade de orar. Essa situação desemboca mais adiante em duas atitudes diferentes: Jesus cumpriu o seu ministério até o fim; Pedro, entretanto, acabou negando a Jesus. A provação de Jesus também era a de Pedro, mas Pedro deixou-se vencer pelo sono.
Sem a vigilância o homem fica sem defesa: o espírito pode estar bem disposto, mas a carne é fraca.
Você tem sido descuidado na vigilância e na oração?
Ore por discernimento para saber distinguir os momentos de ameaça e intensificar a vigilância e a oração.
Ore para que o espírito sempre se saia vencedor na luta contra a carne.
É tempo de orar e jejuar.
32º Dia – 17 de setembro
Perseverando nas orações
Para que os céus sejam abertos
“E aconteceu que, ao ser todo o povo batizado, também o foi Jesus; e estando ele a orar, o céu se abriu, e o Espírito Santo desceu sobre ele em forma corpórea como pomba; e ouviu-se uma voz do céu: Tu és o meu Filho amado, em ti me comprazo” – Lucas 3:21-22.
A oração abre os céus para que as bênçãos de Deus sejam derramadas sobre nós. Como no momento do batismo de Jesus, todos temos experiências que nos marcaram, quando nos momentos de oração o Senhor nos abençoou, seja com uma benção material, uma direção para uma decisão que precisava ser tomada, uma escolha difícil de ser feita, uma tentação a ser vencida. Os exemplos são muitos e variados. A recordação de todos eles daria um livro sobre a nossa vida de fé.
É por isso que devemos perseverar na oração com confiança. As respostas que Deus nos deu no passado nos animam a orar, na certeza de que seremos atendidos, que a nossa prece não ficará sem resposta.
Bom seria se chegássemos a uma fé e confiança semelhantes a de Jesus diante do túmulo do seu amigo Lázaro: “Pai, graças te dou porque sempre me ouves… E, tendo dito isto, clamou em alta voz: Lázaro, vem para fora” – João 11:42-43.
Ore para que a sua fé cresça a ponto de ter a confiança que Jesus teve em sua oração.
Ore por perseverança na oração e sabedoria sobre o que você deve pedir ao Senhor.
É tempo de orar e jejuar.
33º Dia – 18 de setembro
Perseverando nas orações
Conforme o modelo de Jesus
“De uma feita estava Jesus orando em certo lugar; quando terminou, um dos seus discípulos lhe pediu: Senhor, ensina-nos a orar como também João ensinou aos seus discípulos” – Lucas 11:1.
Em contraste com as repetições das orações pagãs, a oração ensinada por Jesus na sequência é simples, penetra na mente e é facilmente memorizada, mostrando o caminho pelo qual devemos nos aproximar de Deus.
As três primeiras petições se relacionam diretamente com Deus. As outras quatro se relacionam a nós e a nossos semelhantes.
A oração de Jesus nos ensina que o nome de Deus deve ser santificado e o seu Reino esperado, mas a espiritualidade completa não se limita apenas ao que é celestial, ela deve transbordar para a nossa conduta pessoal e a de nossos semelhantes.
Ao louvarmos ao Senhor e santificarmos o seu nome, pedimos que a sua Graça es estenda a nós através do pão diário, do perdão recíproco e do livramento das tentações e do mal.
Fazendo isso, estaremos trabalhando para ajudar a implantar o reino que Jesus veio inaugurar, onde Ele mesmo será o Rei.
Você tem orado com essa consciência da santidade de Deus e da implantação do seu Reino?
Tem estendido a sua espiritualidade para a comunhão com os seus semelhantes e dado testemunho das maravilhas de Deus?
É tempo de orar e jejuar.
34º Dia – 19 de setembro
Perseverando nas orações
Em tempos de aflição
“Não andeis ansiosos de coisa alguma; em tudo, porém, sejam conhecidas diante de Deus as vossas petições, pela oração e pela súplica, com ações de graça” – Filipenses 4:6.
Em tempos de dificuldades e tribulações a Palavra nos orienta a tornar conhecidas diante de Deus, através de orações e súplicas, as nossas petições. Esta é a melhor forma de não permitirmos que a ansiedade nos domine.
A verdade é que a maior parte de nossas circunstâncias, por si mesmas, em nada nos prejudica. O que realmente nos prejudica é a nossa reação a elas. A oração contínua, porém, serve de salvaguarda contra toda e qualquer ansiedade.
A oração também serve de força criadora porque apela para o poder de Deus, que é infinito, fazendo o impossível, conforme de verifica em incontáveis casos através da história, muitos narrados na própria bíblia.
A ansiedade se vai quando entendemos que a oração pode transformar-nos, bem como pode transformar as condições em que vivemos.
Onde você tem buscado socorro em tempos de aflição?
Você tem colocado a sua confiança no Senhor, levando a ele suas súplicas e petições através da oração?
É tempo de orar e jejuar.
35º Dia – 20 de setembro
Perseverando nas orações
Para que haja libertação das cadeias
“Por volta da meia-noite, Paulo e Silas oravam e cantavam louvores a Deus, e os demais companheiros de prisão escutavam. De repente sobreveio tamanho terremoto, que sacudiu os alicerces da prisão; abriram-se todas as portas; soltaram-se as cadeias de todos” – Atos 16:25-26.
Paulo e Silas foram lançados na prisão por terem expulso o espírito de adivinhação de uma jovem, que dava muito lucro aos seus senhores.
Nessa experiência, eles não deixaram de louvar ao Senhor e de orar. Deus, então, enviou um terremoto que abriu as portas da prisão e as cadeias foram soltas. Por causa dessa manifestação do poder de Deus, não apenas eles foram libertos, mas o carcereiro se converteu e naquela mesma noite foi batizado juntamente com a sua família.
Pedro já havia sido liberto da prisão anteriormente em resposta à oração da igreja: “ Pedro, pois, estava guardado no cárcere; mas havia oração incessante a Deus por parte da igreja a favor dele” – Atos 12:5.
Há muitos irmãos em prisões atualmente por causa do testemunho de Jesus. A prisão espiritual é também uma realidade para a maioria das pessoas. A oração da igreja tem o poder de libertá-los.
Você tem orado pelos irmãos encarcerados em países onde não é permitida a pregação do evangelho?
Você tem orado por pessoas ao seu redor que não conhecem a Jesus e estão presas pelas cadeias do pecado?
É tempo de orar e jejuar.
36º Dia – 21 de setembro
Perseverando nas orações
Para que a vontade de Deus seja revelada
“Tendo eu voltado para Jerusalém, enquanto orava no templo, sobreveio-me um êxtase, e vi aquele que falava comigo: Apressa-te, e sai logo de Jerusalém, porque não receberão o teu testemunho a meu respeito” – Atos 22:17-18.
Enquanto Paulo orava no templo, o Senhor lhe apareceu, ordenando que saísse de Jerusalém. Ele tinha outros planos para o apóstolo: seria enviado aos gentios: “Mas ele me disse: Vai, porque eu te enviarei para longe aos gentios” – Atos 22:21.
É na perseverança da oração que entendemos a vontade de Deus e recebemos direção para as nossas vidas. Não é possível entendermos qual o nosso chamado e como deve ser cumprido sem a oração constante.
É através dela que sabemos para onde ir, e ficamos sabendo também para onde não ir: “os discípulos tentavam ir para Bitínia, mas o Espírito de Jesus não o permitiu” – Atos 16:7.
A intimidade com Deus, através da oração, não permite que sejamos enganados ou percamos tempo cumprindo a nossa agenda, em vez de cumprirmos a agenda de Deus.
Você tem consciência do seu ministério, ou ainda tem dúvidas e incertezas?
Você tem orado por direção, para conhecer a vontade do Senhor em todas as áreas da sua vida?
Ore para que vontade de Deus seja clara na sua vida e na vida da igreja.
É tempo de orar e jejuar.
37º Dia – 22 de setembro
Perseverando nas orações
Para que o Reino de Deus seja estabelecido
“Portanto, vós orareis assim: Pai nosso que estás nos céus, santificado seja o teu nome; venha o teu reino, faça-se a tua vontade, assim na terra como no céu” – Mateus 6:9-10.
Orar é muito mais do que apresentar nossos pedidos pessoais, nossas necessidades a Deus. A oração deve visar o estabelecimento do Reino de Deus. Enquanto oramos por pedidos pessoais, igreja, sociedade, projetos, não podemos perder de vista que um Reino está sendo estabelecido.
Orar, “venha o teu reino” implica numa mudança de estilo de vida: Todas as coisas que adquirimos têm de estar alinhadas com o reino de Deus. O curso universitário e a profissão, a casa em que residimos e o carro que usamos precisam estar alinhados com o projeto do reino de Deus na terra. Senão, estarão alinhadas apenas com o nosso projeto pessoal, e não com o do reino de Deus.
Passamos a ver e a respeitar a soberania de Deus em todas as coisas. Deus é soberano na história e foi esta soberania que nos alcançou. Ele cuidou de Israel e planejou nos incluir em seu propósito
Ore pedindo ao Senhor visão de Reino.
Entenda os propósitos do Senhor estabelecidos em sua Palavra para as gerações e para o tempo do fim e peça que a vontade de Deus seja estabelecida em sua vida e na sociedade.
Terminamos aqui mais este período de jejum e oração.
Que o aprendizado e as experiências que tivemos nesses 37 dias fortaleçam nosso ânimo e disposição em perseverar na oração em todas as áreas da nossa vida, da vida da igreja e do nosso país, tão carente de oração neste momento.
Que o Senhor o abençoe e que você continue firme neste propósito.
É tempo de orar e jejuar.