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Archive for the ‘Artigos’ Category

AntiMissao-250Ao olhar para a igreja atual parece que há algo de errado, que de alguma forma ela conseguiu mudar seu propósito e sua natureza, conseguiu desviar-se do que a princípio foi estabelecido pelo próprio Jesus.

A igreja Brasileira nos últimos anos foi invadida por aquilo que denominamos de teologias da anti-missão. Uma dessas teologias é a teologia da prosperidade que levou a igreja evangélica brasileira a uma mudança de paradigma. As igrejas, bem como seus ministérios, suas pregações e suas ações deixaram de servir para serem servidas. Neste processo nossa igreja busca somente satisfazer seus próprios interesses.

Nos últimos anos a igreja deixou de ser agente missionário para se tornar uma instituição mercadológica onde o evangelho é vendido sem escrúpulos, e onde o melhor vendedor é aquele que possui uma mega-igreja ou uma igreja de destaque na sociedade, não por aquilo que faz mas pela aparência que tem. Tenho uma séria preocupação com o modo como a igreja brasileira absorve modelos pré-prontos, tornando-os mais importantes que os princípios teológicos da missão. Quando olhamos atentamente para a igreja brasileira percebemos que ela sofre de uma síndrome que a distancia a cada instante da sua natureza missionária. Nossas igrejas não conseguem desenvolver uma ação prática que possa transformar nossa comunidade.

A respeito da realidade da igreja brasileira, Ariovaldo Ramos a descreve desta forma:

A face mais visível da igreja brasileira e, aparentemente, a que mais cresce, em vez de denunciar a injustiça social e propor e viver uma economia solidária, passou a pregar uma teologia que sustentava a desigualdade, ao afirmar que a riqueza deveria ser o alvo do crente, e que o caminho é a fé atestada pelo nível de contribuição e pela capacidade de arbitrar, por decreto, sobre o que Deus deve fazer. (…)

Em vez de viver, sinalizar e anunciar o reino, passou a caçar os principados e potestades nas regiões celestiais, ora localizando e derrubando os seus potes-ídolos, ora ungindo de alguma forma criativa a cidade, inaugurando o que James Houston chamou de evangelização cósmica. (…)

Outro houve que assumiu a igreja como uma empresa, sonhando também com impérios, e passou a importar modelos de gerenciamento que a organizasse, desenvolvesse excelência ministerial e produzisse crescimento, usando muitas vezes o princípio do “apartheid” As ovelhas foram transformadas em mão-de-obra e os pastores em gerentes de programa. (Ramos, 2005, p. 201-203)

Diante deste quadro tão preocupante que se encontra a igreja brasileira, para que possamos retomar os princípios neo-testamentários acerca da missão é necessário redescobrir na igreja de que forma a missão cristã pode exercer mudanças em nossa geração, buscar à luz de uma pesquisa teológica e bíblica quais são os princípios e valores inerentes à função da igreja cristã em nossa sociedade.

David Bosh ao falar sobre esta natureza da igreja diz:

Na eclesiologia emergente, a igreja é vista como essencialmente missionária. O modelo bíblico que está por trás dessa convicção e que tem sua expressão clássica em Atos 2 (“A igreja peregrina é missionária por sua natureza”), é aquele que encontramos em 1 Pedro 2.9. Aqui a igreja não é a remetente, mas a remetida. Sua missão (o fato de “ser enviada”) não é secundária em relação à sua existência; a igreja existe ao ser enviada e edificar-se visando à sua missão (Barth 1956:725 – estou me baseando aqui no original alemão, e não na tradução inglesa). A eclesiologia, portanto, não constitui uma atividade periférica de uma igreja firmemente estabelecida, [está] queimando fulgurantemente (…). A atividade missionária não é tanto uma ação da igreja, mas é simplesmente a igreja em ação (Bosh, 2002, p. 447).

Através de um estudo aprimorado sobre a identidade da igreja e sua ação missionária quero propor um novo pensamento a cerca de nossa caminhada e uma ação mais efetiva que possa trazer mudanças palpáveis em nossa sociedade, principalmente entre aqueles que necessitam de uma transformação integral, mostrar apontamentos de como podemos reverter essa realidade.

É preciso retomar nossas idéias, parar com tudo e entrar num processo de reavaliação de nossos conceitos e paradigmas. Deixar de lado nossa ansiedade em “evangelizar” o mundo e começar a pensar em missão como um processo de transformação integral na vida daqueles que são atingidos por ela.

Nosso primeiro passo deve consistir em buscar de forma bíblica e teológica os conceitos da missão deixada a nós por Cristo, identificar quais são as verdades bíblicas a respeito deste tema e quais são os modismos que devemos abandonar, pois nossos modismos nos levam a servir muito mais a nós mesmos do que aos que ainda não conhecem o evangelho.

Sem uma visão clara acerca da missão, corremos o risco de nos tornarmos uma simples instituição mercadológica preocupada só com o número de almas ou com as metas numéricas que devemos alcançar.

A igreja deve deixar seus programas gerenciais e voltar-se à vida das pessoas, trazendo um evangelho integral que atenda as necessidades. Precisamos tornar nossas igrejas úteis aos necessitados, nossos cultos acessíveis a todos, sem exceção; assim poderemos vivenciar e demonstrar o amor de Deus pelos povos. Um dos grandes passos para a igreja atual é romper com o evangelho apenas falado e começar a viver um evangelho prático que caminha em direção às pessoas.

Usando Cristo como exemplo, poderemos encontrar os parâmetros necessários para o cumprimento desta missão. Olhar para Cristo nos levará a abandonar nosso orgulho e hipocrisia que gera um muro que nos separa da missão autêntica.

Quando deixarmos de lado nosso próprio eu, daremos espaço para que o Espírito Santo aja através de nós.

A missão começa quando nós experimentamos uma intimidade autêntica com Deus que nos leva a compreender seu amor, sua graça e sua bondade. Mesmo que isso não seja uma atitude fácil, e não é, precisamos caminhar para um processo de busca neo-testamentária, seguindo o exemplo dos cristãos do primeiro século.

De forma prática a busca para responder ao chamado da missão, deve ser um só:

Seja a atitude de vocês a mesma de Cristo Jesus que, embora sendo Deus, não considerou o ser igual a Deus algo que devia apegar-se; mas se esvaziou a si mesmo, vindo a ser servo, tornando-se semelhante aos homens. E sendo encontrado em forma humana, humilhou-se a si mesmo e foi obediente até a morte, e morte de cruz! – Fil. 2:5-8 (NVI).

BIBLIOGRAFIA

BIBLIA SAGRADA NOVA VERSÃO INTERNACIONAL. São Paulo: Sociedade Bíblica Internacional, 2002.

RAMOS, Ariovaldo. “A Ética e a Igreja”. IN: CONGRESSO BRASILEIRO DE EVANGELIZAÇÃO 2. Missão Integral: proclamar o reino de Deus, vivendo o evangelho de Cristo. Viçosa: Ultimato; Belo Horizonte: Visão Mundial, 2004, p.197-205.

BOSH, D. Missão Transformadora: Mudanças de Paradigma na Teologia da Missão. São Leopoldo: Sinodal, 2002.

Paulo Feniman
MIAF – Missão para o Interior da África
www.miaf.org.br


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“Aquele que diz que está nele, também deve andar como ele andou” – 1 João 2:6

O grande número de iraquianos que fingiam ser Saddam Hussein fez com que os soldados americanos tivessem dúvidas no momento da prisão do ex-ditador. Mesmo depois de Saddam confessar aos soldados quem era, as dúvidas acerca de sua identidade continuavam pairando, até que finalmente foram dissipadas com a confirmação do exame de DNA.
A possibilidade de terem capturado a pessoa errada, em vez do homem mais procurado do país, era real e as tropas de coalizão já sabiam que não somente no Iraque, mas em países vizinhos havia muita gente que se passava por Saddam Hussein, a fim de confundir as autoridades americanas. Essa prática já foi utilizada em diversos momentos da história e com os mais variados pretextos. Além do mais, em todas as partes do mundo encontramos pessoas parecendo e querendo parecer umas com as outras. Os sósias estão por todo lugar, imitando e interpretando personalidades de todos os gêneros: artistas de televisão, músicos, políticos, jogadores e etc.

Confesso que ao longo da minha infância também sonhei me tornar como muitos que eu admirava, especialmente na televisão. Aprendi cedo a admirar alguns que empolgavam multidões, tanto com a bola nos pés, como com a bola nas mãos. Contudo, nunca consegui ser como alguém que não fosse eu mesmo. Quem me conhece sabe, sempre fui péssimo em imitações…

Entretanto, observando o texto bíblico inicial percebo que imitar Jesus e andar como Ele andou é um desafio que permanece diante de mim e de cada nova criatura. Tal desafio nos chama a uma profunda reflexão missiológica; e nos convida a renunciar interesses pessoais para assumir um estilo de vida semelhante ao d’Ele.

A orientação do Espírito Santo ao inspirar Paulo a escrever, continua ressoando ao longo dos anos: “[…] haja em vós o mesmo sentimento que houve em Cristo Jesus” (Filipenses 2:5).
Muito já tem sido dito a esse respeito, mas o que quero destacar nesta oportunidade é que Ele andou como um missionário, diga-se de passagem, o maior de todos os missionários.

“Deus tinha um único filho e fez dele um missionário”- dizia David Livingstone para apontar Jesus como o centro da missão de Deus; e o Seu ministério terreno como a maior expressão e figura do que é ser um missionário. Visto que estávamos perdidos e toda a humanidade falida espiritualmente para se aproximar de Deus, alguém, enviado da parte do Criador, precisava vir ao nosso encontro a fim de nos resgatar.

A totalidade da obra da cruz nos revela que Jesus foi chamado por Deus com essa divina missão, a maior missão de todos os tempos, originada na eternidade. “E adoraram-na todos os que habitam sobre a terra, esses cujos nomes não estão escritos no livro da vida do Cordeiro que foi morto desde a fundação do mundo” (Apocalipse 13.8).
Jesus voluntariamente deixou Sua glória, seu lugar de habitação, aceitando o desafio de viver entre nós por meio da encarnação. O Emanuel se submeteu às limitações de um corpo físico, identificou-se com todas as nossas mazelas e assumiu a nossa identidade humana e cultural, provando o mais perfeito de todos os processos de contextualização. Ele deixou toda riqueza para viver um estilo de vida simples. Em tudo foi provado, compadeceu-se dos pobres e sentiu a dor dos oprimidos. Ele libertou os cativos e curou os enfermos. Ele pregou o evangelho a todos quanto pode e treinou homens e mulheres para serem Seus discípulos. Ele resgatou a humanidade perdida no pecado e edificou a Sua igreja, coluna e firmeza da verdade. “Porque já sabeis a graça de nosso Senhor Jesus Cristo, que, sendo rico, por amor de vós se fez pobre; para que pela sua pobreza fosses enriquecidos” (2 Coríntios 8.9).

Sem dúvida, a maior vitória da obra missionária no relacionamento com as culturas foi evidenciada na vida daquele que, vestido de homem, não tinha como missão se tornar um respeitado líder religioso. Todo o empenho do Filho de Deus repousava sobre a proposta de resgatar os perdidos e escravizados pelas algemas do pecado. “Porque o Filho do homem veio buscar e salvar o que se havia perdido” (Lucas 19.10).

Logo, a igreja da qual eu e você fazemos parte hoje foi fundada por Cristo, o maior de todos os missionários enviados por Deus a este mundo. Agora é Jesus quem nos convida a andar como Ele andou e nos envia de maneira surpreendente, assim como o Pai, o Deus da missão o enviou.

“Disse-lhes, pois, Jesus outra vez: Paz seja convosco! Assim como o Pai me enviou, também eu vos envio a vós” (João 20.21).

Jairo de Oliveira
MIAF – Missão para o Interior da África


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por Omar Samir Akl

 

1 – Presumida Familiaridade

 

Todo crente, mais novo ou mais velho na fé, já ouviu falar algo sobre missões. São contados muitos testemunhos sobre ações de evangelização, viagens a países distantes, convertidos em nações desconhecidas, perseguições aos cristãos em terras hostis ao evangelho, entre outros. Além disso, quase todos têm algum tipo de definição para missões.  Alguns consideram missões o simples fato de se pregar o evangelho a toda criatura. Outros consideram missões, especificamente, o ato de envio de cristãos a outros países, com o fim de pregar o evangelho a diferentes povos.  Outros ainda, consideram missões o ato de implantar templos em regiões onde o evangelho não é muito difundido. Qual é a sua definição?

 

Em meio a isso, missões entra na categoria de assuntos básicos e, teoricamente, bem compreendidos pelos cristãos.  Será mesmo?  Parafraseando um renomado autor cristão, tenho observado que “a presumida familiaridade tem levado ao desconhecimento,  o desconhecimento ao desdém e o desdém a uma profunda ignorância”.  Realmente, esse assunto tão familiar tem caído no desinteresse da maioria dos cristãos e é muito comum ouvirmos coisas do tipo:

 

– “Missões são só para alguns, aqueles que têm um chamado específico para isso.”

– “Não tenho interesse por missões, meu ministério é outro.”

– “Eu não estou preparado para fazer missões, não tenho capacidade, quem sabe um dia.”

 

Meu objetivo com este texto, é alertar a igreja que missões contém um caráter muito mais profundo do que os pensamentos apresentados anteriormente. Quero afirmar que a fé cristã é totalmente missionária e que não existe cristianismo sem missões.  Missões é, e sempre foi, a identidade da igreja, sendo que a igreja não existe sem missões. Como escreveu David Bosch, missões na fé cristã “não é um extra opcional: o cristianismo é missionário por sua própria natureza, ou nega sua própria razão de ser.”

 

2 – Missão e Missões

 

Mateus 28:18-20

“E, chegando-se Jesus, falou-lhes, dizendo: É-me dado todo o poder no céu e na terra. Portanto, ide, ensinai (ou fazei discípulos) todas as nações, batizando-as em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo; ensinando-as a guardar todas as coisas que eu vos tenho mandado; e eis que eu estou convosco todos os dias, até a consumação dos séculos. Amém!”

 

Os versos finais de Mateus 28 são, talvez, os mais conhecidos de toda a bíblia. São as famosas palavras de Jesus, já ressuscitado, que caracterizam de forma única o objetivo dos seus seguidores. Esses versículos, muito familiares, apresentam um contexto muito mais profundo do que se pensa na primeira leitura. Então, para seu entendimento, vamos discutir alguns pontos teológicos importantes.

 

É fundamental que entendamos a diferença entre missão (singular) e missões (plural). Voltando a citar David Bosch, missão, no singular, “designa primordialmente a missio Dei (Missão de Deus), a auto-revelação de Deus como Aquele que ama o mundo, o envolvimento de Deus no e com o mundo, a natureza da atividade de Deus, que compreende tanto a igreja, quanto o mundo e da qual a igreja tem o privilégio de participar”. E é aí, nessa participação da igreja na missão de Deus, que entra o conceito de missões (plural), que basicamente designa o envolvimento da igreja na missão de Deus. Um conceito simples, mas pouco vivido na sua integralidade!

 

“A missão cristã dá expressão ao relacionamento dinâmico entre Deus e o mundo”, à maneira que este relacionamento foi retratado na história, começando com Adão, Israel e, de modo soberano, no nascimento, vida, morte, ressurreição e exaltação de Jesus. A igreja se torna parte desta história. E é a isto que Jesus se refere no primeiro dos três versículos: “É-me dado todo o poder no céu e na terra. Portanto, ide”.

 

Em outras palavras, Jesus diz: – “Você, como meu discípulo, tem uma participação na história da missão de Deus em relação ao mundo, pois eu conquistei isto para você. Então, ide.”

 

Sendo assim, contrariando as afirmações do início do texto, concluímos que missões não é um simples ministério que o cristão tem o poder de escolher ou não, algo que o crente tem aptidão, ou que sinta vontade de fazer. Missões é a vida do cristão, aquilo que o define como discípulo de Jesus. Se você entra no Corpo de Cristo pelo batismo, missões é a sua carteira de identidade, sua credencial para ir por todas as partes fazendo discípulos como você, batizando e ensinando a serem missionários como você!

 

3 – Vocação Missionária: Qual é a sua?

 

Até aqui, passamos a entender que missões é muito mais do que o ministério de alguns, é algo que engloba toda a vida cristã. Mas, ainda assim, resta uma questão que gera dúvidas. Aquela de diz:

 

– “Eu não estou preparado para fazer missões, não me sinto capacitado”.

 

Esta questão existe pois, como cristãos, sabemos que temos um chamado de Deus; porém, somos pessoas comuns, muitas vezes sem dons de pregação, um pouco “enrolados” na hora de evangelizar, sem dons de profecia e coisas do gênero. Outras vezes, nem temos um coração que pega fogo por sair pelo mundo pregando o evangelho entre outros povos. Ouvimos muitos testemunhos, mas olhamos para nós mesmos e nos achamos tão longe das histórias dos mártires que deram sua vida por amor a Cristo. Em função disso, muitos crentes param pelo caminho, olham para si mesmos e se acham servos de Deus sem valor, ficam desanimados e vão levando sua vida cristã de maneira monótona e, principalmente, não prática. Tornam-se cristãos sem identidade!

 

O que muitos crentes não enxergam, é que cada um exerce missões segundo uma vocação. Isso quer dizer que, na sua nova carteira de identidade missionária vai estar escrito sua forma de exercer o ministério de missões. Lá pode estar escrito: “missionário para povos islâmicos”, “missionário familiar”, “missionário entre homens de negócios”, “missionário entre tribos indígenas”, “missionário estudante”, “missionário da área social”, e por ai vai. Pode também ter mais de uma vocação escrita, ou ainda, com o passar do tempo, Deus criar em você outras vocações e o chamado para missões de uma forma que você nunca pensou. Não existem missões mais ou menos nobres, mais ou menos importantes. Você é um missionário que usa os atributos com os quais Deus o criou, seus dons e particularidades.

 

Missionário de Deus, não se compare com outros, não se ache longe de seu sonho, nem incapaz. Você tem uma vocação especial, portanto, corra atrás. Não perca tempo pensando o quão pequeno você é, ou quão longe você está de outros missionários que até morrem por amor a Cristo. Deus vai usá-lo da maneira que você é. É isto que importa para Ele, afinal, a missão é Dele, nós somos Seus cooperadores (2 Cor. 6.1). Watchman Nee diz: “Quanto mais cedo aprendermos isso, melhor, porque as obras, as idéias, os métodos, o zelo, a seriedade, os esforços e as atividades incansáveis do homem não têm qualquer lugar no que Deus está fazendo”.

 

Vá em frente, não desanime. Só o poder de Deus e o tempo – as vezes muito, as vezes pouco –  determinará o alcance das missões em sua vida. Busque preparação, faça parte dos comitês missionários, cobre orientação de seu pastor. Seja missões dentro ou fora do país, no trabalho, faculdade ou em casa, não importa, a única diferença é o alcance de cada uma dessas missões. Só Deus é apto para chamar você para onde Ele quer que você atue, pois é o poder de Deus que cumprirá a obra, como diz a Palavra:

 

Efésios 3.20-21

“Ora, àquele que é poderoso para fazer infinitamente mais do que tudo quanto pedimos ou pensamos, conforme o seu poder que opera em nós, a ele seja a glória, na igreja e em Cristo Jesus, por todas as gerações, para todo o sempre. Amém!”

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