10º DIA – 23/8 DISCERNIMENTO PARA DISTINGUIR O JOIO DO TRIGO
“Mas enquanto todos dormiam, veio o seu inimigo e semeou o joio no meio do trigo e se foi. Quando o trigo brotou e formou espigas, o joio também apareceu. Os servos do dono do campo dirigiram-se a ele e disseram: ‘O senhor não semeou boa semente em seu campo? Então, de onde veio o joio?’ Um inimigo fez isso’, respondeu ele. Os servos lhe perguntaram: ‘O senhor quer que o tiremos?’ Ele respondeu: ‘Não, porque, ao tirar o joio, vocês poderiam arrancar com ele o trigo. Deixem que cresçam juntos até a colheita. Então direi aos encarregados da colheita: Juntem primeiro o joio e amarrem-no em feixes para ser queimado; depois juntem o trigo e guardem-no no meu celeiro”" – Mt 13:24-30.
Nesta parábola contada por Jesus, a semeadura havia sido feita de forma correta, porém, quando o trigo brotou percebeu-se que havia joio no meio dele.
O joio é uma planta que pode prejudicar a cultura de trigo, pois compete pelos mesmos nutrientes do solo. O joio e o trigo são bastante semelhantes e apresentam diferenças somente na fase adulta. O trigo transforma-se em pão e em vários outros tipos de alimento, o joio é tóxico e não serve para ser consumido.
Embora os empregados não tivessem sido censurados pelo dono da casa por estarem dormindo – pois isso geralmente ocorria à noite – Jesus nos deixa o alerta para a contínua vigilância sobre as artimanhas de Satanás, que semeia o joio em grande quantidade na plantação.
A semeadura do inimigo muitas vezes é eficaz, não porque tenha um poder muito grande, mas porque não encontra resistência.
Ensina-se atualmente que se deve fechar os olhos para os falsos cristãos e falsos mestres, pois há o perigo de uma vez descobertos e disciplinados, prejudicar-se também o trigo. A interpretação errônea de que se deve deixar joio e trigo conviverem na igreja difere do que Jesus ensinou: o “campo”, segundo ele é o mundo, não a igreja. Nela o padrão estabelecido é o do amor aliado à disciplina, o que a torna mais forte e efetiva.
O discernimento, portanto, deve pautar esse julgamento. Ao interpretarmos a parábola aprendemos o quanto essa tática do inimigo enfraquece o poder pessoal dos cristãos e por consequência o poder da igreja. Mantêm igrejas estagnadas, infrutíferas, durante anos seguidos, sem o crescimento desejado.
Ore por discernimento sobre o que você tem semeado, e poder para lidar com aquilo que o inimigo tem semeado na sua plantação.
É tempo de jejuar e orar.
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