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Archive for 20 de dezembro de 2012

A Estrela

“E perguntavam: Onde está o recém-nascido Rei dos judeus? Porque vimos a sua estrela no Oriente e viemos adorá-lo” – Mateus 2:2.

A estrela está sempre brilhando. Vê-la é sempre mais fácil do que interpretar o seu significado, entender para onde ela nos leva. Vê-la, também, é uma decisão pessoal. Os magos, apesar de não serem do povo de Deus, receberam uma direção para encontrarem o Messias. Não perderam o sinal que Deus havia providenciado. Perder os sinais de Deus por falta de atenção é quase a mesma coisa que não receber a sua revelação.

Os magos tiveram uma revelação que os conduziu diretamente ao Messias. A estrela que conduziu à Jesus pode muito bem simbolizar aquilo que tem guiado a nossa vida e para onde ela tem nos levado.

A estrela de Noé foi a sua comunhão com Deus (Gen. 6:8-9). Foi guiado por ela todo o tempo, mesmo quando não havia o menor sinal de chuva, muito menos de dilúvio, Noé andava com Deus e isso o destacou entre os homens de sua geração.

A estrela de Abraão foi a sua fé. Através dela, saiu da sua terra, deixou a sua parentela e se dirigiu a uma terra até então desconhecida. Pela fé, chegando ao lugar designado por Deus, juntamente com seu filho, achou ali um cordeiro que seria imolado em seu lugar. Pela fé creu que, se preciso fosse, Deus ressuscitaria Isaque.

A estrela de José foi a sua retidão. Ela o guiou enquanto era vendido pelos irmãos aos mercadores ismaelitas. Na casa de Potifar, ela o livrou das armações da esposa do oficial de Faraó. Na prisão, teve revelações de Deus através de sonhos. O Senhor era com ele, e por isso, tudo o que ele fazia prosperava, a ponto de ser constituído governador sobre a terra do Egito.

A estrela de Neemias foi a consciência de sua missão. Não cedeu ao chamado de Sambalá e Gesém para descer ao Vale de Ono, escapando da armadilha do imimigo: “Estou fazendo grande obra, de modo que não poderei descer” – Neemias 6:1-3. O pedido foi feito cinco vezes e a reposta foi sempre a mesma.

A estrela de Daniel foi a sua fidelidade ao Senhor. Foi fiel na prisão quando, juntamente com seus amigos, se recusou a contaminar-se com as finas iguarias do rei. Foi fiel em manter o seu culto e sua oração ao Senhor, mesmo correndo o risco de ser lançado na cova dos leões: “Três vezes no dia se punha de joelhos, e orava, e dava graças, diante do seu Deus, como costumava fazer” – Daniel 6:10.

A sociedade moderna tem sido guiada pelo consumismo, pela sensualidade, pelo amor próprio.

O que tem guiado você? A sua “estrela” o leva ao Messias, ou o distancia Dele?

Oswaldo Chirov

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Mulheres protestam em frente à residência da ministra chefe de Déli, Sheila Dikshit, nesta quarta-feira
Foto: AP

Um caso de estupro coletivo dentro de um ônibus na capital indiana, Nova Déli, vem provocando comoção no país. A vítima foi uma estudante de 23 anos, que está internada em estado grave desde o incidente, no domingo. Cinco pessoas, incluindo o motorista do ônibus no qual ocorreu o ataque, foram presas. A polícia diz estar procurando ainda mais uma pessoa.

A estudante de medicina e um amigo do sexo masculino que a acompanhava teriam sido atacados também com barras de ferro antes de serem jogados para fora do ônibus.

Jatos de água
Nesta quarta-feira, um grande protesto em Nova Déli pedindo punições fortes contra os estupradores foi dispersado pela polícia com jatos de água após manifestantes tentarem derrubar barreiras de metal em frente à casa da chefe de governo de Nova Déli, Sheila Dikshit. Em outras partes da cidade, grupos de estudantes universitários montaram barricadas para protestar contra as autoridades. Em resposta aos protestos, o governo anunciou uma série de medidas para tentar aumentar a segurança para mulheres na cidade.

Na noite de terça-feira, a líder do majoritário Partido do Congresso, Sonia Gandhi, visitou o hospital no qual a estudante atacada está internada. Ela disse posteriormente que “as medidas mais estritas possíveis” devem ser tomadas para prevenir tais incidentes.

Pressão
O governo vem sofrendo grande pressão de membros da oposição, de estudantes e de grupos ativistas pelos direitos das mulheres, que acusam as autoridades de não fazer o suficiente para combater os crimes contra as mulheres. Nesta quarta-feira, deputadas do partido opositor Bharatiya Janata (BJP) também realizaram um protesto em frente ao Parlamento, enquanto centenas de ativistas e estudantes gritavam palavras de ordem em frente ao quartel-general da polícia de Nova Déli.

Pressionado pela oposição, o ministro do Interior, Sushil Kumar, fez nesta quarta-feira um pronunciamento sobre o caso pela segunda vez em dois dias. Shinde disse que haverá mais patrulhas policiais noturnas e que todos os motoristas de ônibus e seus auxiliares serão submetidos a checagens. Ele também afirmou que ônibus com janelas escurecidas e cortinas – como o veículo onde ocorreu o estupro no domingo – serão confiscados.

Fonte: Notícias Terra

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País registrou um aumento de 112% no número de detentos, de 233 mil no ano de 2001 para 496 mil em 2010

O NEV (Núcleo de Estudos da Violência da Universidade de São Paulo) divulgou nesta quarta-feira um relatório sobre a situação dos direitos humanos no Brasil na década de 2001-2010. O documento abrange principalmente abusos contra a vida e a integridade física dos cidadãos.

Algumas das constatações do documento são que as penitenciárias continuam superlotadas – a população carcerária brasileira cresceu 112% em uma década -, as taxas de mortalidade por homicídios se elevaram mais nas regiões Norte e Nordeste, os homicídios contra negros e pardos aumentaram 25% e a maioria dos crimes contra a liberdade de imprensa (72%) são praticados por agentes do Estado. O 5º Relatório Nacional Sobre os Direitos Humanos no Brasil também faz uma análise sobre casos de abusos cometidos no país e levados ao conhecimento da OEA (Organização dos Estados Americanos). Ele revela que apenas 5% desses casos acabaram em solução amistosa.

A socióloga Mariana Possas, coordenadora do relatório, afirmou à BBC Brasil que uma das maiores dificuldades enfrentadas pelos pesquisadores foram a inexistência ou não divulgação de dados e informações oficiais sobre temas relacionados a abusos de direitos humanos.

Segundo ela, esse problema não é causado apenas por falta de ação dos governos, mas por uma cultura nacional que não priorizaria a obtenção e armazenamento de informações sobre o setor.

Leia mais: www.bbc.co.uk

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